Este tocou-me o coração ❤️ Tenho dois pais leitores e sempre cresci rodeada de livros. Contigo foram Os Lusíadas, comigo foi a Coleção Vampiro do meu pai e todos os mistérios do Poirot. Quando comecei na saga do Harry Potter, transportava sempre o calhamaço para todo o lado… A minha mãe justificava-se e dizia “Ela trouxe a Bíblia”. Tudo o que lemos tornou-nos quem somos hoje. A Teresinha tem pela frente um mar de aventuras e ótimos ajudantes para as começar a desbravar no futuro!
Não sei se foram Os Lusíadas, eu duvido que tenha percebido alguma coisa 🤣 Mas que me aguçou a vontade de descobrir coisas para a minha idade lá isso aguçou! Tenho é pena da febre do Harry Potter na altura me ter passado ao lado.
Que texto lindo! A minha casa também esteve cheia de livros, e apesar de sermos uma família totalmente classe média que tinha de poupar dinheiro até ao final do mês, a minha mãe sempre me disse "dinheiro em livros nunca é dinheiro mal gasto". Por isso desde cedo se construiu a biblioteca, a maior riqueza da nossa casa, certamente. Não há nada como esse primeiro livro que lemos, a primeira coleção que nos apaixona, os livros da adolescência que prometemos nunca mais esquecer. No meu caso, também há um mito de que o primeiro livro que tentei ler foi o Ensaio sobre a Cegueira, do Saramago - tal como tu, não sei se é uma falsa memória, mas gosto da ideia. Depois, quando efetivamente comecei a ler "a sério", veio 'Uma aventura', o Harry Potter, e um mundo inteiro com eles. Devemos muito a esses primeiros livros ❤️
Os meus pais também nunca tiveram muitas posses mas herdaram muitos livros dos pais e também sempre fizeram um esforço para me dar livros quando eu pedia, mas eu também lia muitos da biblioteca da cidade e da escola. Só tenho pena de não ter tido contacto com certas séries como Harry Potter e Percy Jackson. A minha paixão pela fantasia chegou muito mais tarde.
Totalmente, a biblioteca da escola e da cidade foram a minha grande salvação, também! É sempre especial descobrir esses livros em criança, mas acho que nunca chegam tarde, só numa fase diferente ❤️
Estou com imensa vontade de o reler (já vou para a terceira ou quarta…)! E é verdade, a Raquel Costa tem mãos mágicas, anseio pelo seu próximo projecto!
Concordo plenamente. E conto dar-lhe as ferramentas para que assim aconteça, ainda que saiba (sem mágoa nenhuma) que ela é livre para escolher diferente.
Pode acontecer e está tudo ok. O meu irmão em adolescente não gostava de ler. Os livros estiveram sempre à disposição e mais tarde, em adulto, decidiu que não só gostava de ler como gosta de escrever. Mas há quem não goste de nenhuma. De qualquer forma, confesso que sou daquelas pessoas que acredita que toda a gente é capaz de gostar de ler: só tem de encontrar os livros certos para si.
O teu feedback fez-me rever o texto e alterar ligeiramente a minha intenção no último parágrafo! Dito isto, também acho que é importante não forçar. Como conto, a casa dos meus pais sempre teve livros, estavam à disposição e isso foi importante para mim, mas não me lembro nunca deles me obrigarem a ler, nem ao meu irmão, que não adorava. A Teresa agora ainda é pequena e por norma as crianças adoram ouvir histórias. Quando tiver idade para decidir, a escolha será dela, mas eu vou estar disponível para lhe comprar livros se ela quiser e para a guiar na procura de coisas mais entusiasmantes a cada idade (acho que muitas vezes o problema é quererem pôr os putos a ler clássicos demasiado cedo).
Bem sei mas é tão importante estarmos dispostos a aprender com os outros e a fazer melhor! Obrigada pela dica. Desbloqueaste aqui uma memória: a primeira vez que fui à biblioteca com a minha mãe e o entusiasmo que senti ao fazer o cartão!
❤️
Gostei muito da ideia da biblioteca como berço.
Essa imagem surgiu-me primeiro que o texto todo. E agora pergunto-me se seria possível transformar a ideia em desenho 👀
Possível é, sair alguma coisa de jeito é que é outra conversa. 😁
Muito bom!
Obrigada!
Este tocou-me o coração ❤️ Tenho dois pais leitores e sempre cresci rodeada de livros. Contigo foram Os Lusíadas, comigo foi a Coleção Vampiro do meu pai e todos os mistérios do Poirot. Quando comecei na saga do Harry Potter, transportava sempre o calhamaço para todo o lado… A minha mãe justificava-se e dizia “Ela trouxe a Bíblia”. Tudo o que lemos tornou-nos quem somos hoje. A Teresinha tem pela frente um mar de aventuras e ótimos ajudantes para as começar a desbravar no futuro!
Não sei se foram Os Lusíadas, eu duvido que tenha percebido alguma coisa 🤣 Mas que me aguçou a vontade de descobrir coisas para a minha idade lá isso aguçou! Tenho é pena da febre do Harry Potter na altura me ter passado ao lado.
Que texto lindo! A minha casa também esteve cheia de livros, e apesar de sermos uma família totalmente classe média que tinha de poupar dinheiro até ao final do mês, a minha mãe sempre me disse "dinheiro em livros nunca é dinheiro mal gasto". Por isso desde cedo se construiu a biblioteca, a maior riqueza da nossa casa, certamente. Não há nada como esse primeiro livro que lemos, a primeira coleção que nos apaixona, os livros da adolescência que prometemos nunca mais esquecer. No meu caso, também há um mito de que o primeiro livro que tentei ler foi o Ensaio sobre a Cegueira, do Saramago - tal como tu, não sei se é uma falsa memória, mas gosto da ideia. Depois, quando efetivamente comecei a ler "a sério", veio 'Uma aventura', o Harry Potter, e um mundo inteiro com eles. Devemos muito a esses primeiros livros ❤️
Os meus pais também nunca tiveram muitas posses mas herdaram muitos livros dos pais e também sempre fizeram um esforço para me dar livros quando eu pedia, mas eu também lia muitos da biblioteca da cidade e da escola. Só tenho pena de não ter tido contacto com certas séries como Harry Potter e Percy Jackson. A minha paixão pela fantasia chegou muito mais tarde.
Totalmente, a biblioteca da escola e da cidade foram a minha grande salvação, também! É sempre especial descobrir esses livros em criança, mas acho que nunca chegam tarde, só numa fase diferente ❤️
Que boa lista! O Noa também é dos meus livros preferidos, ainda esta semana o reli. E tudo o que passa pelas mãos da Raquel Costa é uma beleza.
Estou com imensa vontade de o reler (já vou para a terceira ou quarta…)! E é verdade, a Raquel Costa tem mãos mágicas, anseio pelo seu próximo projecto!
O hábito da leitura é das melhores coisas que podemos tentar ensinar aos nossos filhos. Espero que a tua filha seja uma grande leitora.
Concordo plenamente. E conto dar-lhe as ferramentas para que assim aconteça, ainda que saiba (sem mágoa nenhuma) que ela é livre para escolher diferente.
E se calhar teres uma filha que não goste de ler?
Cuidado com as expectativas Raquel!
Pode acontecer e está tudo ok. O meu irmão em adolescente não gostava de ler. Os livros estiveram sempre à disposição e mais tarde, em adulto, decidiu que não só gostava de ler como gosta de escrever. Mas há quem não goste de nenhuma. De qualquer forma, confesso que sou daquelas pessoas que acredita que toda a gente é capaz de gostar de ler: só tem de encontrar os livros certos para si.
Eu também partilho dessa crença! E vejo isso com o meu filho em primeira mão! Mas não forço porque sei que pode ser pior.
Incentivo e torço para que ele um dia perceba a magia de ler!
O teu feedback fez-me rever o texto e alterar ligeiramente a minha intenção no último parágrafo! Dito isto, também acho que é importante não forçar. Como conto, a casa dos meus pais sempre teve livros, estavam à disposição e isso foi importante para mim, mas não me lembro nunca deles me obrigarem a ler, nem ao meu irmão, que não adorava. A Teresa agora ainda é pequena e por norma as crianças adoram ouvir histórias. Quando tiver idade para decidir, a escolha será dela, mas eu vou estar disponível para lhe comprar livros se ela quiser e para a guiar na procura de coisas mais entusiasmantes a cada idade (acho que muitas vezes o problema é quererem pôr os putos a ler clássicos demasiado cedo).
Raquel fico sem saber bem o que dizer. Mas louvo-te muito porque aceitar feedback hoje em dia é tão raro!
Partilho contigo que aqui o
que funcionou bem aqui foi criar o ritual de o levar à biblioteca! E acredito que o exemplo de ele me ver a ler vai perdurar na memória.
Bem sei mas é tão importante estarmos dispostos a aprender com os outros e a fazer melhor! Obrigada pela dica. Desbloqueaste aqui uma memória: a primeira vez que fui à biblioteca com a minha mãe e o entusiasmo que senti ao fazer o cartão!