Gostei muito do teu texto. Também tive uma Joana mas infelizmente, ao contrário da tua história, crescemos em direcções opostas e agora a relação ficou um fantasma do que já foi. Acontece. A magia, para mim, é saber que apesar de afastadas, mantemos um amor uma pela outra inexplicável. Foi a forma de conforto que arranjei. O processo de ver uma relação destas terminar não é fácil, é muito doloroso, mas são outras conversas. Sempre que possível, manter as Joanas na nossa vida é maravilhoso <3
Eu e a minha Joana também tivemos uns anos afastadas. A vida é assim. Acho que o importante é fazermos a nossa parte para cuidar da amizade. E é como as plantas: às vezes regamos demais, outras de menos, vamos ajustando.
Que importantes e essenciais são estas amizades, estas Joanas 🥲 e que lindo texto. “Que raio de miúda era aquela, que em vez de fazer fita ou tentar resolver o conflito, preferia fazer amizade com o arvoredo do pátio da escola?“ se esta não foi a maior green flag, então não sei :))
Que lindo, Raquel. Obrigada por este texto, tornou o meu dia mais bonito. Eu também tenho uma "Joana". É a Patrícia e somos amigas desde os 3 anos de idade. É um dos grandes pilares da minha vida. Acho que ela é mesmo a árvore que acolhe sempre o meu abraço.
Oh Sandra, obrigada pelas tuas palavras, que honra tornar o teu dia mais bonito só com palavras! E que bonito isso da Patrícia ser a árvore que acolhe sempre o teu abraço. 🫂
Tive os mesmos amigos e colegas de turma da 1ª classe até ao 9º ano. Um ou outro desde o infantário. A minha Joana chamava se Rita. Éramos unha e carne! Quando mudei de escola para ir para Artes, fui sozinha. Eles continuaram todos juntos em Ciências e ainda hoje são um grupo que mantém contacto e faz coisas juntos. Eu fui uma das pessoas que virou num dos cruzamentos e afastámo-nos, crescemos para ser pessoas bastante diferentes. Encontrei depois a minhas amigas para sempre na universidade, já quase a terminar o curso!
Eu no secundário fui para Línguas, e a a Joana foi primeiro para Artes e depois mudou para Ciências. Tivemos um ano ou dois zangadas mas depois passou-nos e mantivemos o contacto mesmo quando eu mudei de cidade para ir estudar. Na faculdade também fiz amigas para a vida: aliás, as amigas que me acompanham mais no dia a dia, mas sou muito grata por ter mantido a amizade com a Joana e só lamento estarmos longe, mas vamos falando e agora estamos ansiosa por apresentar os nosso filhos um ao outro.
Eu também tenho uma Joana como a tua, única , sem pudores dos olhares , por vezes sem filtro 🤭. Na infância e adolescência foi-me muito difícil travar amizades. Na fase adulta foi quando criarei novas e duradouras, ao contrário da tendência.
Eu tenho muitos amigos da adolescência mas, à excepção da Joana, as amigas que mais me acompanham são todas da faculdade. Depois disso confesso que senti dificuldade em fazer mais amizades genuínas.
Que história engraçada a da tua amiga a abraçar a árvore! Realmente o pior que fazemos é esquecer esse tipo de inocência e mente pura da nossa infância. Infelizmente não tenho amigos da minha infância. Estava sempre a mudar de casa, o que não ajudou, e os meus aniversários eram nas férias onde ninguém podia ir, o que também não ajudou. Tenho pessoas com quem contacto da altura do secundário. Tenho pena, em diversas alturas da minha vida senti muita solidão. Mas o budismo é remédio santo para tudo e desde que o descobri percebi que eu era responsável pela minha própria sanidade e felicidade, e que não devia depender só do exterior.
Eu só conheci a Joana no terceiro ano porque também mudei de casa e de cidade. Não mantenho contacto com nenhum dos amigos que tinha antes disso, apesar de ainda ter trocado umas cartas. De facto, quando se muda muitas vezes de casa em criança é difícil manter amizades. Mas espero que, mais tarde ou mais cedo, tenhas encontrado pessoas que te acompanhem como és e que te façam sentir seguro, isso é o mais importante, e claro, saber que podemos sempre contar connosco próprios, como ensina o budismo.
Gostei muito do teu texto. Também tive uma Joana mas infelizmente, ao contrário da tua história, crescemos em direcções opostas e agora a relação ficou um fantasma do que já foi. Acontece. A magia, para mim, é saber que apesar de afastadas, mantemos um amor uma pela outra inexplicável. Foi a forma de conforto que arranjei. O processo de ver uma relação destas terminar não é fácil, é muito doloroso, mas são outras conversas. Sempre que possível, manter as Joanas na nossa vida é maravilhoso <3
Eu e a minha Joana também tivemos uns anos afastadas. A vida é assim. Acho que o importante é fazermos a nossa parte para cuidar da amizade. E é como as plantas: às vezes regamos demais, outras de menos, vamos ajustando.
Que importantes e essenciais são estas amizades, estas Joanas 🥲 e que lindo texto. “Que raio de miúda era aquela, que em vez de fazer fita ou tentar resolver o conflito, preferia fazer amizade com o arvoredo do pátio da escola?“ se esta não foi a maior green flag, então não sei :))
Haha tens toda a razão, foi mesmo a ultimate green flag!
Que lindo, Raquel. Obrigada por este texto, tornou o meu dia mais bonito. Eu também tenho uma "Joana". É a Patrícia e somos amigas desde os 3 anos de idade. É um dos grandes pilares da minha vida. Acho que ela é mesmo a árvore que acolhe sempre o meu abraço.
Oh Sandra, obrigada pelas tuas palavras, que honra tornar o teu dia mais bonito só com palavras! E que bonito isso da Patrícia ser a árvore que acolhe sempre o teu abraço. 🫂
Que sorte que tu e a Joana têm! Até o código postal conspirou para vos juntar.
Tive os mesmos amigos e colegas de turma da 1ª classe até ao 9º ano. Um ou outro desde o infantário. A minha Joana chamava se Rita. Éramos unha e carne! Quando mudei de escola para ir para Artes, fui sozinha. Eles continuaram todos juntos em Ciências e ainda hoje são um grupo que mantém contacto e faz coisas juntos. Eu fui uma das pessoas que virou num dos cruzamentos e afastámo-nos, crescemos para ser pessoas bastante diferentes. Encontrei depois a minhas amigas para sempre na universidade, já quase a terminar o curso!
Eu no secundário fui para Línguas, e a a Joana foi primeiro para Artes e depois mudou para Ciências. Tivemos um ano ou dois zangadas mas depois passou-nos e mantivemos o contacto mesmo quando eu mudei de cidade para ir estudar. Na faculdade também fiz amigas para a vida: aliás, as amigas que me acompanham mais no dia a dia, mas sou muito grata por ter mantido a amizade com a Joana e só lamento estarmos longe, mas vamos falando e agora estamos ansiosa por apresentar os nosso filhos um ao outro.
Eu sinto que a amizade é sempre o lugar onde podemos voltar a ser crianças.
Não diria melhor Marta!
Eu também tenho uma Joana como a tua, única , sem pudores dos olhares , por vezes sem filtro 🤭. Na infância e adolescência foi-me muito difícil travar amizades. Na fase adulta foi quando criarei novas e duradouras, ao contrário da tendência.
Eu tenho muitos amigos da adolescência mas, à excepção da Joana, as amigas que mais me acompanham são todas da faculdade. Depois disso confesso que senti dificuldade em fazer mais amizades genuínas.
Que história engraçada a da tua amiga a abraçar a árvore! Realmente o pior que fazemos é esquecer esse tipo de inocência e mente pura da nossa infância. Infelizmente não tenho amigos da minha infância. Estava sempre a mudar de casa, o que não ajudou, e os meus aniversários eram nas férias onde ninguém podia ir, o que também não ajudou. Tenho pessoas com quem contacto da altura do secundário. Tenho pena, em diversas alturas da minha vida senti muita solidão. Mas o budismo é remédio santo para tudo e desde que o descobri percebi que eu era responsável pela minha própria sanidade e felicidade, e que não devia depender só do exterior.
Eu só conheci a Joana no terceiro ano porque também mudei de casa e de cidade. Não mantenho contacto com nenhum dos amigos que tinha antes disso, apesar de ainda ter trocado umas cartas. De facto, quando se muda muitas vezes de casa em criança é difícil manter amizades. Mas espero que, mais tarde ou mais cedo, tenhas encontrado pessoas que te acompanhem como és e que te façam sentir seguro, isso é o mais importante, e claro, saber que podemos sempre contar connosco próprios, como ensina o budismo.