26 Comentários
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Avatar de Carolayne Ramos

"Não aconteceu de uma vez, foi acontecendo, até um dia perceber que queria ficar para sempre. Não na casa, com a pessoa. Mas não se costuma dizer que há pessoas que são casas?" — Esta frase tocou-me. E muito! Não só por refletir o que têm sido os meus últimos meses, mas sobretudo por reforçar que "há pesosas que são casa". O JR é uma casa e tanto, nunca me senti tão eu com ele... Onde quer que estejamos, estaremos sempre acolhidos.

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Avatar de Rafaela

Que texto maravilhoso, Raquel. Só lamento estar a lê-lo quase um mês depois.

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Oh, ele não passou de prazo, vinhas sempre a tempo! Obrigada pelas palavras ❤️

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Avatar de The Daisy Flower

Que texto bonito. Uma leitura bastante agradável.

No meu caso, evito pensar nas casas onde andei/cresci porque, apesar de sentir felicidade, também sinto que era uma vida completamente diferente (a minha vida deu um 180º depois do divórcio dos meus pais) e traz-me dor/mágoa.

Contudo, pergunto-me muitas vezes se algum dia vou sentir aquela sensação de "casa". Sei que é um conceito muito de filmes e séries, e que nós somos a nossa casa, mas ainda assim, gostava de sentir "é isto, é aqui" (claro que este é um pensamento muito fixo e a vida é tudo menos isso, mas pronto haha)

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Lamento pela tua experiência e espero que, um dia, encontres a “casa”. Sinceramente, eu também gostava de encontrar a minha, de ter essa sensação de que encontrei A Casa. 🤞🏻

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Avatar de The Daisy Flower

Obrigada, Raquel 🙏

Por acaso, ia-te perguntar se tinhas sentido isso/a tua opinião sobre o tema, mas já me respondeste haha espero o mesmo para ti 🤞

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Avatar de DMVBPR

Que lindo texto.

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Obrigada ✨

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Avatar de FMR

belo texto para ler enquanto nos mudamos de casa. a autoficção potente é assim, fala de si mas pensa colectivamente. parabéns, R.

não esquecer o MRH e que é nosso vizinho ;) https://referendopelahabitacao.pt/pt/

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Obrigada! Fico muito feliz por receber feedback deste. Vou acrescentar o MRH assim que conseguir: obrigada pelo alerta!

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Avatar de David Pires

Que texto fixe! Gostei muito, e é giro encontrar os pontos comuns na jornada. Desde o Algarve a Arroios, passando agora pela necessidade de dar algo melhor aos próximos 😌

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Obrigada David! De facto é curioso: espero que consigamos encontrar a próxima casa e que tenhamos um percurso bonito pela frente!

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Avatar de carolina novo

Ai, que texto lindo, Raquel. Ler e pensar sobre as casas onde crescemos, tivemos e superámos as dores de crescimento deixa-me sempre muito emocionada. Precisaria de mais tempo para refletir em condições sobre as minhas casas, por isso não será aqui nos comentários, mas acho que te vou levar como inspiração para um próximo post, com os devidos créditos, claro :)

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Obrigada Carolina! Sinto que haveria ainda tanto por dizer. Gostava de ter mais tempo para me sentar a escrever mergulhos íntimos mas com a bebé tem sido difícil. Mas fico à espera do teu testemunho ❤️

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Avatar de carolina novo

Claro, imagino! Mas é essa a tua magia; mesmo em "pouco" (ou em menos do que gostarias, vá), dizes muito. E talvez, quando a Teresinha permitir, quem sabe não tens vontade de voltar às casas e fazer uma estadia mental mais prolongada em cada uma delas? Assim uma espécie de zoom in em cada um dos cenários. Eu leria com todo o gosto ❤️ e obrigada, vou fazer por trazê-lo em breve!

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Avatar de João Madureira - Nutricionista

Também me lembro de uma Igreja perto do local onde cresci no Algarve. O cãozinho da vizinha vinha visitar-nos porque lhe dávamos batatas fritas. Depois fui viver para Lisboa onde havia cocó por todas as ruas, depois para Santo António dos Cavaleiros onde a arquitetura brutalista deve ter contribuído para o desarranjo mental que ganhei na adolescência. Depois ainda vivi sozinho em Lisboa na loucura da faculdade, e numa praia. Agora estou na experiência estranha de viver com o meu pai e a minha mãe, que estão divorciados e há sempre alguma discussão. Eu tomo sempre o lado do meu pai, embora às vezes ele exagera.

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Se não é indiscrição, onde cresceste no Algarve? De facto o sul tem muitas igrejas. Em Tavira, há umas 23!

Obrigada pela partilha. Não consigo imaginar o que seria voltar a viver com os meus pais, ainda por cima se estivessem divorciados. Espero que, apesar disso, tenhas paz.

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Avatar de João Madureira - Nutricionista

Vivi na Mexilhoeira Grande, uma aldeia entre Portimão e Lagos

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Avatar de Sónia

Que bom que foi ler isto e perceber que conheci quase todas as casinhas! Até a de Tavira, que descreves de forma tão bonita. E o nosso 203!

Que me convides para esse futuro lar batido do Sol e que as estantes cheguem e sobrem para os livros da família toda! ❤️

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Era um bom apartamento esse, devo dizer. Lembro-me de brincar ao basebol improvisado nas traseiras do prédio, com os amigos do bairro.

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Avatar de Sónia

Fiquei cheia de vontade de escrever um assim! Até porque tenho aqui no bolso muitas peripécias entre diferentes paredes 🏡

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Escreve 🙏

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Avatar de João Azevedo

É estranho ler esta tua experiência porque vivi 27 anos na mesma casa, até sair para a minha independência, já depois da faculdade, já a trabalhar. Vivi um ano numa casa partilhada, e outros seis numa casa horrível na Penha de França onde acabei por reencontrar o amor da minha vida e ser pai pela primeira vez. Cedo percebemos o mesmo: precisavamos de mais espaço. Principalmente para o miúdo poder correr e explorar sem grande limitações e cacetadas em móveis. Aliás, o mais novo, ele já nascido na casa atual, nos subúrbios, tem outra desenvoltura. Achamos sempre que a casa da Penha atrasou o desenvolvimento motor do mais velho, na altura. Podem ser também manias de pais. Mas a experiência de ter vivo em imensas casas é-me estranha. Um dia hei-de escrever sobre precisamente isso: a importância da casa dos meus e os processos de cristalização que ainda hoje acontecem naquelas divisões. Gostei muito do texto, Raquel.

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Obrigada João, sobretudo pela partilha da tua experiência de paternidade numa casa com pouco espaço. Receio que na nossa casa actual a Teresa também não terá espaço para correr sem andar às cacetadas. O quarto dela é absolutamente minúsculo, sem nenhuma janela, porque a casa na verdade só tem duas janelas, ambas na sala, e a sala está atolada de móveis, sobretudo estantes cheias de livros e coisas que se partem, o que também não é incrível para crianças porque a certa altura eles gostam de explorar tudo. Mas enfim, vamos ver, o mercado da habitação não está nada fácil.

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Avatar de Sofia Rocha e Silva

Fiquei com vontade de escrever sobre o mesmo!

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Avatar de Raquel Dias da Silva

Força Sofia! Teria todo o gosto em ler, se tiveres vontade de partilhar/publicar.

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