UAU! Sério, que texto espetacular. "É que cozinharmos para quem gostamos é, talvez, uma das formas mais tangíveis de dizer “amo-te” sem abrir a boca", essas palavras me atingiram de forma tão especial que me fez reviver memórias sobre formas de afeto há tempo esquecidas. Obrigada por isso!
"É que cozinharmos para quem gostamos é, talvez, uma das formas mais tangíveis de dizer “amo-te” sem abrir a boca." Adorei que em uma frase você uniu os 3 temas! Hahah
Este texto cheira a bolo acabado de sair do forno 🤌🏼 Está uma delícia!
Mia Couto escreveu "Cozinhar não é serviço, cozinhar é um modo de amar os outros". Nunca me vou esquecer do sabor do pão caseiro da minha avó, do bolo que fazia para aproveitar o calor do forno a lenha (aceso para cozer o pão), das broas doces e do arroz de ervilhas.
Ah e untar as formas é uma ótima participação! Eu não gostava nada porque ficava com as mãos oleosas. Preferia rapar as sobras da massa no fim 🤤 com o Salazar (que ainda nem sabia o porquê de se chamar assim).
Olha que também tens aí belas histórias passadas na cozinha (ou vindas da cozinha!). Ansiosa por te ler! E obrigada pelas palavras e a partilha da citação do Mia Couto, que não conhecia!
Cada um de nós tem a sua voz e não temos de escrever todos igual. Sê mais gentil com a tua maneira de te expressares e confia no poder de a pôr cá para fora. A prática faz o mestre.
Respondendo à tua pergunta, eu aponto ideias no telemóvel e depois quando me sento para desenvolver alguma começo por tentar arrancar o texto, mas é comum escrever várias ideias soltas à volta do tema primeiro e vou construindo e editando à medida que escrevo. É muito raro escrever um texto de uma assentada. Às vezes também gosto de procurar outros pontos de vista (pessoas que já escreveram sobre o mesmo) e fontes de maior conhecimento (há artigos “sérios” sobre o tema de que quero escrever que me ensinem algo que eu ainda não sei?). Por outro lado, quando é um tema muito pessoal, como este das receitas de família, o que faço é exercitar a memória: escrever tudo o que me lembro de interessante sobre o que quero escrever e depois montar o quadro para os outros. Não sei se me fiz entender mas é mais ou menos assim o meu processo de pensar e fazer.
Obrigado pelas dicas. Gosto de conhecer os métodos dos outros e aprender mais qualquer coisa. O estilo não deve ser copiado mas gostava de obter o mesmo tipo de reacção de leitores a um texto meu :) É um tipo de reacção mais difícil de conseguir. Este e o choro.
Ai, que delícia de texto! Senti o cheiro do bacalhau, o calor do forno (mesmo avariado!) e quase me emocionei com a lasanha da Joana. Tem coisa mais bonita do que esse amor servido em prato fundo? Obrigada por esse texto tão gostoso — deu vontade de abraçar minha mãe, fazer um bolo e guardar receitas num livro bonito também.
Oi Gabriela, que palavras boas, obrigada por comentar! E que feliz fico por saber que provoquei essas emoções todas. Abrace sua mãe, faça o bolo e comece esse seu livro de receitas! ❤️
Que bonito. Foi muito prazeroso ler o teu gosto pela cozinha e a forma como a vês. No meu caso, não tenho relação nenhuma com a cozinha. Não gosto de cozinhar, encaro como algo para despachar porque acho que é uma perda de tempo 😅 quem sabe se a idade não me traz outra sabedoria, mas o teu texto tocou-me neste tema. Foi muito interessante ver o ato de cozinhar pelos teus olhos. Obrigada pela partilha
Eu não tenho prazer nenhum em cozinhar haha a não ser coisas no forno! Mas adoro comer e adorava saber cozinhar como as mulheres da minha família porque, como disse no texto, acho que cozinhar para os outros é um gesto de amor, e eu adorava ser aquela pessoa que recebe pessoas e serve grande jantar.
Pois foi. Fui reler e tu falas disso, que nem tens jeito para a cozinha e que, como dizes, "saltou uma geração" loooool desculpa. Foi mesmo confusão minha, porque o texto está claro.
De qualquer das formas, mantenho o que disse porque achei bonito a maneira como vês isso. Eu sempre encarei o ato de cozinhar como uma tarefa (tipo limpar a casa), sem pensar muito nisso quando alguém cozinha, por isso é que me tocou aquilo que disseste.
Não faz mal, não tens de pedir desculpa! Eu percebi que te focaste nessa parte e espero que um dia encontres alegria, se não no acto de cozinhar, no acto de ver alguém a fazê-lo. Eu acho fascinante pessoas que têm jeito e acho mesmo que cozinhar bem pode ser uma arte.
Epá, sim, concordo plenamente. Sigo uma rapariga que adora cozinhar (cozinha por gosto) e admiro muito esse trait nela, o que ela investe nos seus pratos e a alegria que sente. Acho muito bonito e inspirador (ainda que não me sinta afetada ao ponto de mudar haha).
Eu também não me sinto afectada ao ponto de mudar, até porque não tenho mesmo jeito (talvez seja falta de paciência?), mas sou uma brilhante apreciadora hehe
Eu acho que não é tanto jeito, é mais falta de paciência e de vontade em querer saber ahaha mas sim, também sou da equipa aprecio mais do que faço ahaha prefiro comprar e levar do que fazer 😂
UAU! Sério, que texto espetacular. "É que cozinharmos para quem gostamos é, talvez, uma das formas mais tangíveis de dizer “amo-te” sem abrir a boca", essas palavras me atingiram de forma tão especial que me fez reviver memórias sobre formas de afeto há tempo esquecidas. Obrigada por isso!
Obrigada pelas palavras Lilian! Que bom que gostou e que este texto lhe despertou memórias felizes 🙂
adorei a forma que você juntou os três temas... e que texto lindo, dá pra ver e sentir o amor através de suas palavras
Ficou muito boa a inclusão dos três temas num único texto. 👏👏👏
E a quadrinha: adorei! ☺️
Obrigada Erick, do fundo do coração.
"É que cozinharmos para quem gostamos é, talvez, uma das formas mais tangíveis de dizer “amo-te” sem abrir a boca." Adorei que em uma frase você uniu os 3 temas! Hahah
E realmente, acredito nisso também.
Este texto cheira a bolo acabado de sair do forno 🤌🏼 Está uma delícia!
Mia Couto escreveu "Cozinhar não é serviço, cozinhar é um modo de amar os outros". Nunca me vou esquecer do sabor do pão caseiro da minha avó, do bolo que fazia para aproveitar o calor do forno a lenha (aceso para cozer o pão), das broas doces e do arroz de ervilhas.
Ah e untar as formas é uma ótima participação! Eu não gostava nada porque ficava com as mãos oleosas. Preferia rapar as sobras da massa no fim 🤤 com o Salazar (que ainda nem sabia o porquê de se chamar assim).
Olha que também tens aí belas histórias passadas na cozinha (ou vindas da cozinha!). Ansiosa por te ler! E obrigada pelas palavras e a partilha da citação do Mia Couto, que não conhecia!
Um texto muito bonito, cheio de carinho. Não tenho melhor forma de exprimir-me, na verdade.
Não sei escrever assim, mas gostava. Quando tens ideia para um texto, o que costumas fazer?
Olá Rui, obrigada pelas palavras.
Cada um de nós tem a sua voz e não temos de escrever todos igual. Sê mais gentil com a tua maneira de te expressares e confia no poder de a pôr cá para fora. A prática faz o mestre.
Respondendo à tua pergunta, eu aponto ideias no telemóvel e depois quando me sento para desenvolver alguma começo por tentar arrancar o texto, mas é comum escrever várias ideias soltas à volta do tema primeiro e vou construindo e editando à medida que escrevo. É muito raro escrever um texto de uma assentada. Às vezes também gosto de procurar outros pontos de vista (pessoas que já escreveram sobre o mesmo) e fontes de maior conhecimento (há artigos “sérios” sobre o tema de que quero escrever que me ensinem algo que eu ainda não sei?). Por outro lado, quando é um tema muito pessoal, como este das receitas de família, o que faço é exercitar a memória: escrever tudo o que me lembro de interessante sobre o que quero escrever e depois montar o quadro para os outros. Não sei se me fiz entender mas é mais ou menos assim o meu processo de pensar e fazer.
Obrigado pelas dicas. Gosto de conhecer os métodos dos outros e aprender mais qualquer coisa. O estilo não deve ser copiado mas gostava de obter o mesmo tipo de reacção de leitores a um texto meu :) É um tipo de reacção mais difícil de conseguir. Este e o choro.
Amei, amei esse texto!
"É que cozinharmos para quem gostamos é, talvez, uma das formas mais tangíveis de dizer “amo-te” sem abrir a boca."
verdade verdadeira!!
Obrigada pelo comentário Karen. E é mesmo verdade: quando minha mãe me fazia o meu prato favorito eu sentia que ela me estava a dar um grande abraço!
Ai, que delícia de texto! Senti o cheiro do bacalhau, o calor do forno (mesmo avariado!) e quase me emocionei com a lasanha da Joana. Tem coisa mais bonita do que esse amor servido em prato fundo? Obrigada por esse texto tão gostoso — deu vontade de abraçar minha mãe, fazer um bolo e guardar receitas num livro bonito também.
Oi Gabriela, que palavras boas, obrigada por comentar! E que feliz fico por saber que provoquei essas emoções todas. Abrace sua mãe, faça o bolo e comece esse seu livro de receitas! ❤️
Que bonito. Foi muito prazeroso ler o teu gosto pela cozinha e a forma como a vês. No meu caso, não tenho relação nenhuma com a cozinha. Não gosto de cozinhar, encaro como algo para despachar porque acho que é uma perda de tempo 😅 quem sabe se a idade não me traz outra sabedoria, mas o teu texto tocou-me neste tema. Foi muito interessante ver o ato de cozinhar pelos teus olhos. Obrigada pela partilha
Eu não tenho prazer nenhum em cozinhar haha a não ser coisas no forno! Mas adoro comer e adorava saber cozinhar como as mulheres da minha família porque, como disse no texto, acho que cozinhar para os outros é um gesto de amor, e eu adorava ser aquela pessoa que recebe pessoas e serve grande jantar.
Pois foi. Fui reler e tu falas disso, que nem tens jeito para a cozinha e que, como dizes, "saltou uma geração" loooool desculpa. Foi mesmo confusão minha, porque o texto está claro.
De qualquer das formas, mantenho o que disse porque achei bonito a maneira como vês isso. Eu sempre encarei o ato de cozinhar como uma tarefa (tipo limpar a casa), sem pensar muito nisso quando alguém cozinha, por isso é que me tocou aquilo que disseste.
Não faz mal, não tens de pedir desculpa! Eu percebi que te focaste nessa parte e espero que um dia encontres alegria, se não no acto de cozinhar, no acto de ver alguém a fazê-lo. Eu acho fascinante pessoas que têm jeito e acho mesmo que cozinhar bem pode ser uma arte.
Sim, foi isso. Obrigada pela compreensão, então 😊
Epá, sim, concordo plenamente. Sigo uma rapariga que adora cozinhar (cozinha por gosto) e admiro muito esse trait nela, o que ela investe nos seus pratos e a alegria que sente. Acho muito bonito e inspirador (ainda que não me sinta afetada ao ponto de mudar haha).
Eu também não me sinto afectada ao ponto de mudar, até porque não tenho mesmo jeito (talvez seja falta de paciência?), mas sou uma brilhante apreciadora hehe
Eu acho que não é tanto jeito, é mais falta de paciência e de vontade em querer saber ahaha mas sim, também sou da equipa aprecio mais do que faço ahaha prefiro comprar e levar do que fazer 😂